Wilson Sons (PORT3): presidente renuncia após chegada do novo controlador MSC
A Wilson Sons viveu uma semana de transformações significativas com a chegada do novo controlador, o Grupo MSC, que concluiu a compra de 68,39% das ações da empresa. Essa operação foi finalizada na quarta-feira, 4 de junho de 2024, por R$ 4,351 bilhões, equivalente a R$ 17,50 por ação.
Nova estrutura acionária e planos do Grupo MSC
O negócio, anunciado em outubro de 2024, precisava cumprir certas condições antes de sua conclusão. Portanto, somente nesta semana a MSC assumiu a posição majoritária na companhia.
Além disso, o grupo confirmou a intenção de realizar uma OPA para adquirir as ações restantes e retirar a Wilson Sons da B3. Também anunciou planos para reformular a estrutura administrativa, incluindo a indicação de novos membros no conselho de administração.
Substituições no Conselho e diretoria
Em decorrência dessa mudança, William Henry Salomon e Christopher Robert William Townsend renunciaram ao conselho da Wilson Sons. Eles representavam a Ocean Wilson, anterior controlador da empresa.
Assim, a MSC indicou Hugues Ronan Favard, diretor de investimentos, e Elber Alves Justo, diretor presidente da MSC, para compor o novo Conselho de Administração.
Além disso, o presidente e diretor administrativo financeiro, Fernando Fleury Salek, renunciou ao cargo na quinta-feira, 5 de junho. Ele foi substituído por Arnaldo Calbucci Filho, que era diretor de operações da empresa.
Por sua vez, Luís Gustavo Bueno Machado, ex-diretor executivo da Wilson Sons Ultratug Offshore, assumiu a direção de operações. Essa sucessão evidencia a reorganização interna após o controle da MSC.
Impactos e expectativas futuras
Essas mudanças reforçam o compromisso da MSC em implementar sua gestão na Wilson Sons. Portanto, espera-se maior alinhamento estratégico e operacional nas próximas fases.
Além disso, a saída voluntária dos antigos representantes e a nomeação dos novos integrantes indicam um processo de transição planejado e estruturado. Por outro lado, o mercado aguarda os próximos passos da MSC quanto ao fechamento de capital e novos investimentos.
Esse movimento pode alterar o perfil da companhia, tornando-a menos exposta às oscilações do mercado acionário. Contudo, a gestão deverá manter foco na eficiência operacional e no crescimento sustentável.
Portanto, a Wilson Sons inicia uma nova fase sob controle da MSC, que promete investir em modernização e expansão. Assim, todos os olhos estarão voltados para o desempenho da empresa no curto e médio prazo.